Transtornos, Obsessões e Mudanças

19/09/2009 05:44

Estou completamente transtornado. Perdi boa parte de preciosos arquivos de minha história escrita porque o Theblog não existe mais e não avisou seus clientes da exclusão dos servidores. Não deu tempo de fazer backup. Isso me deixa extremamente irritado, mas nada que eu não possa reverter. Agora estou usando um site que supostamente tem capacidade para manter meus arquivos intactos. Pelo menos não é um blog. Só precisarei estar atento para transferir os servidores e mascarar os ip's. 

Mas esse problema serviu para que eu pudesse dar uma analisada em algumas histórias que ainda teimo em levar adiante. Fiquei me perguntando o quanto eu sou obsessivo. Será? A maneira que movimento as peças dos meus joguinhos pode ser estranha, mas não consigo me sentir culpado ou inconsequente. Me sinto, pelo contrário, desafiado a cada conquista. Como este portal foi criado para ser escrito em torno do victor, a quem dedico boa parte dos meus esforços atuais aproveito para escrever um breve resumo do nosso "encontro". 

O melhor caminho para se "pegar" uma vítima sempre foi o da sua falta de informação virtual. A maioria das pessoas acham que o hackeamento acontece pela instalação de programas mirabolantes, mas basta ser um pouco melhor informado que você é capaz de chegar até a vítima da melhor maneira. Uma coisa é você hackear outra é ter acesso ao PC. Hackeando você tem que alterar a senha da pessoa e logo ela será capaz de descobrir que está sendo invadida. Ai perde a graça. Nos inicio dos meus trabalhos era muito mais fácil invadir um PC remotamente. As portas eram abertas e livres, os servidores duplicavam facilmente os e-mails. Mas aos poucos as coisas foram se complicando. 

Outro fator importante a considerar é quando a vítima é totalmente descrente. A maioria sempre dá um jeito de acusar os mais próximos e manipulação fica ainda mais simples. E eu amo manipular. É uma boa arte de inteligência. E estudo muito para não deixar vestígios (IP) e nem deslizes. 

Lembro exatamente o dia que conheci o Victor Longo. Por acaso. Mero acaso. E foi o momento - por toda sua presteza, delicadeza e sorriso - que me fez entrar em sua vida. O dia é bem claro, 29 de setembro. 23h, 23h15 começou a apresentação de algumas bandinhas universitárias para um concurso de grupos formados na UNB. O cara a que todo mundo se referia como Bahia era um dos mais requisitados e foi apresentado como jurado. Até então um estudante de jornalismo que curtia música. O evento terminou já de madrugada e eu fiquei ali vidrado em toda e qualquer reação do Victor. E fiquei com aquilo na cabeça. Consegui descobrir o seu nome. E dai pra começar a mexer os meus dedos no teclado do PC foi um pulo. Me encantei pela vida dele e diante da impossibilidade de uma id me colocar em sua frente, resolvi acompanhar a sua trajetória. 

Depois desse dia foram muitos os momentos em que eu saia só para vê-lo de longe. Seja na Feira da Torre, na UNB...Obsessão? Não!

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